Desenvolvido para ser uma aeronave de característica STOL (Short Take Off and Landing / decolagem e pouso curtos). A Força Aérea Brasileira operou 24 unidades a partir de 1968, destinado a transporte de cargas, a aeronave Buffalo adaptou-se facilmente às necessidades da FAB na Amazônia. Seu desempenho em pistas curtas é superior ao de qualquer outra aeronave de transporte em sua classe, com a mesma desenvoltura em extremos opostos de condições climáticas. Utilizado como lançador de paraquedistas e transporte de cargas leves, a aeronave Buffalo tornou-se imagem constante nas regiões mais remotas do País. Após todos esses anos de serviços as aeronaves Buffalo estão em processo de desativação, uma vez que serão substituídos pelos 12 C-105 Amazonas (EADS-Casa C-295) adquiridos recentemente da Espanha pela FAB.
Curiosidade: Ultimo voo realizado em 19 de abril de 2007.
O grande diferencial desta aeronave quando estavam na ativa, era que pousava em pequenas faixas de terra, cobria longa distância na Amazônia. Serviu por mais de 40 anos ajudando no projeto para integrar a região da Amazônia e ampliar a presença das Forças Armadas em todo o território da floresta.
O processo de desativação desta aeronave Buffalo iniciou em 2005, de forma gradual. A empresa canadense deixou de fabricar as aeronaves e tornou sua manutenção inviável.
Ficha Técnica:
País de origem: Canadá
Fabricante: De Havilland Canadá
Tipo: Transporte de tropas e cargas leves
Motores: 2 Turboélice G E CT64-820-1 de 3.055 shp
Desempenho: velocidade máxima: 435 Km/h
Alcance: 1.112 Km (8.164 Kg)
Peso vazio: 10.505 Kg
Peso máx. decolagem:18.598 Kg
Envergadura: 29,26 m
Comprimento: 24,08 m
Altura: 8,73 m
Área de asa: 87,8 m2
Tripulação: 4 tripulantes, além de 41 soldados ou 34 paraquedistas ou 24 macas e 6 médicos
Operadores: Brasil, Birmânia, República dos Camarões, Canadá, Equador, Egito, Etiópia, México, Peru, Sudão, Tanzânia, Togo, Estados Unidos, Zaire, Zâmbia, Quênia, Oman, Maurício, Emirados Árabes Unidos.