No início do século XX o mundo vivia grandes conflitos por territórios e nações, mas em meados de 1914, o assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, em Sarajevo – Capital da Bósnia e Herzegovina, foi o estopim para dar início a Primeira Guerra Mundial, conhecida também como a Grande Guerra. Naqueles tempos os meios de comunicação não eram capazes de nos fornecer informações na mesma velocidade que a televisão e internet. Na Europa, a Alemanha e o Império Austro-Húngaro sofriam de uma mútua falta na comunicação e desconhecimento dos planos de cada exército.
No decorrer da Guerra, muitas inovações foram incorporadas para o avanço das comunicações em massa, mas ainda assim eram muito precárias se comparadas com as de hoje. Onde mais se avançou foi nas comunicações sem fio, apesar de revitalizarem a artilharia e promover comunicação instantânea entre os comandantes e as unidades subordinadas, os fios era vulneráveis ao fogo da artilharia hostil e poderia ser cortado por ousadas patrulhas noturnas, fazendo com que equipes de reparo, a toda hora entrasse em campo. Perceberam então que a efetividade era muito maior nas comunicações sem fio pois não havia chances de corte de fios, boicotes e problemas físicos encorporados ao seu deslocamento , sendo também que o alcance era muito maior.
O rádio permitiu a instalação muito mais rápida das comunicações, à alcances mais longos e distantes, do que era possível com telefones de campo desde a Primeira Guerra Mundial, melhorias de transmissão de rádio, porém, tem sido contínuas, com o potencial futuro da eletrônica na guerra ainda ilimitado.
Outro meio importante foi o telégrafo, pois tinha um grande poder de transmissão, feito por códigos e informando situações quase que imediatamente, com socorro, condições adversas, ordem expressiva entre outros assuntos urgentes. A sala de comunicações dos navios de guerra era, sem dúvida alguma, um dos lugares mais movimentados a bordo-exceto quando o navio estivesse em batalha. Todas as mensagens recebidas, era imediatamente entregue ao capitão.
Em suma, a comunicação foi essencial para o desenrolar da Guerra, já que sem os meios básicos e necessários, seria quase impossível criar ou modificar estratégias, táticas, planos de ataques ou defesas, enfim, uma série de acontecimentos poderiam ter tomado rumos diferente, não fosse o uso da comunicação dentro e fora da Guerra.