A busca por autonomia na produção bélica brasileira teve início ainda na década de 1960, com o regime militar. Nessa época, o governo começou a investir na construção de uma indústria de defesa, em um momento em que os Estados Unidos passaram a limitar a venda de armas para a América Latina.
O investimento também atendia ao projeto de transformar o Brasil em potência bélica e contribuía para a industrialização do país de modo geral. O auge da indústria ocorreu entre os anos 1970 e 1980, com a atuação de empresas brasileiras privadas como Engesa e Avibrás, capazes de fabricar produtos tecnologicamente avançados. A primeira, fabricante de veículos de reconhecimento e combate, como os blindados Cascavel e Urutu, que tiveram grande aceitação internacional, e a segunda, de mísseis, foguetes e plataformas de lançamento.
A viatura Engesa de transporte EE-25 para 2,5t foi desenvolvida e fabricada pela empresa Engesa em 1974, em paralelo ao desenvolvimento da Viatura blindada de combate Cascavel. A Viatura EE-25 foi lançada em diversas versões, estando disponível com tração 4×4 e 6×6, podendo ser equipada com motor Dodge V8 à gasolina, Mercedes-Benz (174 cv) ou Detroit, ambos a diesel.
Das 2416 unidades vendidas, 1377 foram adquiridas pela Angola, 597 pela Bolívia e 254 pelo Brasil, além da Colômbia (17), Equador (35), Gabão (7), Guiné (36), Iraque (2), Paraguai (5), Suriname (32) e Venezuela (54).
Ficha técnica:
Ano de fabricação: 1981
País de origem: Brasil
Combustível: Diesel
Peso: 2,5 toneladas
Velocidade máxima: 80km/h
Guarnição: 02 passageiros
Destino: Transporte Não-Especializado