Viatura Jeep JPX Montez

Em 1992, o empresário Eike Batista se aventura no ramo automobilístico e compra os direitos da produção do francês Auverland A-3 no Brasil, para atender o mercado nacional que já desde 1982 não contava com o Jeep Willys e para suprir a demanda nas plantas de mineração.

Com o projeto do JPX Montez em mãos, em 1993 é iniciada uma produção pouco expressiva do utilitário em Pouso Alegre (MG). Em 1994 que realmente é alavancada. Com motor 1.9 diesel e câmbio da Peugeot, era-se afirmado que 70% do carro, em valores, era nacional.

Mais em conta que seu principal concorrente, o Toyota Bandeirante, em 1996, o utilitário de Eike Batista levou vantagem na comparação feita pela Revista Quatro Rodas. Foi considerado “mais barato, forte e bem equipado”, com especial performance da suspensão, mais confortável e moderna.

Entretanto, o motor passou a superaquecer e este problema somente viria a ser sanado 4 anos depois. Somando-se estes fatores com um já conhecido mal atendimento, o cenário se tornou caótico para Eike Batista, que junto da falência de sua empresa de extração de petróleo manchou o nome do JPX Montez.

Em 2002 a empresa fora desativada com a justificativa de um encarecimento de componentes importados pela alta do dólar. Foram produzidos aproximadamente 2.800 carros ao longo de 8 anos, 450 deles entregues ao Exército Brasileiro.

 

FICHA TÉCNICA:

Nome: JPX Montez 4×4

Tipo de motor: Peugeot-Citröen XUD9 A/L Turbo

Fabricante: JPX do Brasil LTDA

País de origem: Brasil

Ano de fabricação: 1996

Combustível: Diesel